terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Por que postar textos?

Blog é uma ferramenta muito importante para expressar idéias, divulgar informações e discutir sobre diversos assuntos, onde os leitores e acompanhantes podem opinar e assim crescer o mundo do conhecimento.
Esse blog foi criado com a intenção de expressar situações presentes na área de educação, além de sugestões e premiações em torno do contexto. As abordagens estarão direcionadas principalmente para a educação infantil (na parte de sua formação moral), textos com conteúdos de língua portuguesa, lingüística e de acontecimentos recentes no ensino superior.
Educação é responsabilidade de pais, professores, governo e sobretudo da própria pessoa. Por isso os comentários são tão importantes, pois demonstram diversas visões sobre qualquer assunto.
A cada participação você estará contribuindo para uma riqueza de informações e sugestões para uma melhoria na qualidade de ensino. Se cada um fizer a sua parte, teremos condições melhores de se trabalhar, seja em torno do futuro cidadão, seja através de assuntos que não era de todo compreendido.
Abaixo segue um texto interessante, mas que traduz o sentimento de que podemos sim, fazer a diferença. Não conheço o autor, se alguém souber, peço que me avise.
Todavia, venho mais uma vez pedir que seja solidário doando seu comentário que é de extrema importância.






Estrelas do mar


Era uam vez um escritor que morava numa praia, junto a uma aldeia de pescadores. Todas as manhãs o ecsritor caminhava à beira do mar para se inspirar e à tarde ficava em casa a escrever.
Certo dia, ao caminhar pela praia, ele viu uma pessoa. Ao chegar mais perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia e as jogava, uma por uma, para o oceano.
"Por que você faz isso? " - perguntou o escritor, intrigado.
"Você não vê!"- explicou o jovem - "a maré está baixa e o sol está brilhando, elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia, que diferença faz?Você joga umas poucas de volta ao oceano, a maioria vai perecer de qualquer forma" - retrucou o escritor.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor e disse:
"Para essa aqui eu fiz a diferença".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir.
Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.




OBS: Foto da estrela retirada do site www.fotosdenatureza.blogspot.com

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Curiosidades natalinas

Hoje mostraremos algumas curiosidades como as origens de alguns itens presentes na época de Natal.
Árvore de Natal – Você acha que enfeitar árvore de natal é uma tradição que começou depois do nascimento de Jesus? Se acha está enganado! Essa é uma tradição super antiga. Bem antes de Jesus nascer os egípcios usavam galhos de palmeiras em suas casas para simbolizar o triunfo da vida sobre a morte, isso acontecia em dezembro.
Outra explicação que encontramos também é o costume que os druidas (um povo muito antigo que morava na Europa) tinham de enfeitar árvores, chamadas carvalhos, com maçãs douradas. Segundo os historiadores, a primeira árvore de natal, da forma como conhecemos, de que se tem notícia é do século XVI. Na Alemanha, os ricos e os pobres decoravam as árvores com papéis coloridos, frutas e doces. Esse hábito se espalhou pela Europa, Estados Unidos e outros países.
Panetone – O panetone é aquele bolo recheado de frutas secas ou de chocolate. A tradição de comer panetone no natal começou em Milão, na Itália. Existem três versões para sua origem:
1) Alguns dizem que no ano 900, um padeiro chamado Tone, inventou o panetone, então o bolo ficou conhecido como pane-di-Tone, daí a origem do nome.
2) O mestre-cuca, Gian Galeazzo Visconti, preparou um bolo para uma festa em 1395. As pessoas gostaram tanto do bolo que o panetone passou a ser uma tradição na Itália e se espalhou por todo mundo.
3) Na Itália havia um padeiro que tinha uma filha que se chamava Adalgisa. Ughetto era um jovem que estava apaixonado por ela e para ficar mais perto, ele foi trabalhar na padaria do pai dela. Um belo dia ele inventou um bolo e o padeiro gostou tanto, que até permitiu que Aghetto se casasse com sua filha. Isso aconteceu entre 1300 e 1400.
No Brasil o panetone ficou conhecido depois da Segunda Guerra Mundial, através dos italianos que viviam aqui.
Papai Noel – O Papai Noel é um dos personagens mais conhecidos. Ele é a imagem de uma pessoa boa que dá presentes para as crianças que se comportaram bem durante o ano.
Nós cristãos, conhecemos os princípios e os valores que o Senhor Jesus nos ensinou, não é mesmo? Por isso, não nos deixamos influenciar pelas tradições.
De acordo com as pesquisas, o Papai Noel foi inspirado em um bispo chamado Nicolau, que vivia na Turquia nos anos 280 depois de Cristo. Ele era um bom homem que gostava de ajudar aos pobres. Você sabia que essa imagem alegre do Papai Noel que conhecemos hoje, foi feita pela Coca-cola no ano de 1881? Isso mesmo! Ele nem sempre foi assim, no começo sua roupa era marrom, imagina só! A figura do Papai Noel começou na Alemanha e rapidamente se espalhou pelo mundo e faz muito sucesso até hoje. Mas nosso maior exemplo de bondade e amor é Jesus. Ele merece nossa admiração, nosso louvor e adoração. Somente a Jesus damos toda a glória!
Presépio – Em todo mundo existem tradições durante o mês em que se comemora o Natal, variando de acordo com os países ou as regiões. Uma delas é o presépio - a montagem de uma maquete que representa o nascimento de Jesus. Essa tradição nasceu na igreja católica e os evangélicos não têm muito esse hábito.
Tudo começou em 1223, na região da Úmbria, na Itália. O frade Francisco de Assis pediu ao Papa sua autorização para montar um cenário que representasse o nascimento de Jesus. Foi algo parecido com um teatro, com pessoas e animais de verdade. Este cenário foi o maior sucesso e logo se expandiu pela Itália e por toda Europa. Depois dessa data o presépio se tornou uma tradição que foi além e se estendeu por vários países dos Estados Unidos e América Latina. Passou a ser montado com objetos de porcelana, barro, plástico ou madeira, assim poderia ser observado por mais tempo.
Cartão de Natal – Alguma vez você já deu um cartão para alguém?
Que tal aproveitar essa data em que as pessoas estão tão sensíveis e confeccionar cartões bem bonitos para expressar o carinho por elas?
Agora vamos conhecer a origem dessa prática: Tudo começou com um homem chamado Henry Cole. Todos os anos ele escrevia para seus familiares e amigos para felicitá-los, mas isso foi ficando difícil, pois o número de cartas era grande e lhe tomava muito tempo. Então ele pediu para um amigo, John Calcott Horsely, confeccionar cartões. Os primeiros cartões foram coloridos à mão e neles estavam escrito: Merry Christmans and Happy New Year. Isso aconteceu em 1843, na Inglaterra.
Existem outras versões para a origem dos cartões, mas esta é a mais conhecida. Hoje temos a facilidade dos cartões virtuais, mas confeccionar um cartão para alguém ainda é um grande presente.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

O nascimento de Jesus

Época de festa, época de Natal!
Lembremos que um dia Jesus nasceu.
Não sabemos exatamente a data do seu aniversário, mas todo o mundo pára nesta época para festejar, então vamos aproveitar esta oportunidade e contar a linda história do nascimento do Rei dos reis. Nosso maior exemplo de bondade e amor é Jesus. Ele merece nossa admiração, nosso louvor e adoração. Somente a Jesus damos toda a glória!


Nas Colinas da Galiléia, lá na cidade de Nazaré, morava uma moça muito especial, seu nome era Maria. Ela era uma moça simples que amava a Deus. Na cultura daqueles tempos era normal que os pais escolhessem o marido de sua filha. De acordo com os estudiosos e pesquisadores, Maria deveria ter mais ou menos uns 14 anos e já estava noiva de José, com quem deveria ser casar.Um belo dia, o anjo Gabriel surpreendeu Maria com uma visita. Vamos ler o que está escrito na Bíblia, no capítulo 1, versículos 30 - 38 do livro de Lucas.– “Não tenha medo, Maria; você foi agraciada por Deus! Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe porá o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, ele reinará para sempre sobre o povo de Jacó. Seu Reino jamais terá fim”.Maria ficou assustada, afinal de contas, ela ainda não tinha se casado com José. Então ela perguntou para o anjo Gabriel:– “Como acontecerá isso, se sou virgem? O anjo respondeu: O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, sua parenta, terá um filho na velhice. Aquela que diziam ser estéril já está em seu sexto mês de gestação. Pois nada é impossível para Deus.Respondeu Maria: Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra. Então o anjo a deixou.”José, o noivo de Maria, ficou sem entender... Pensou até em terminar o noivado. Quando uma mulher engravidava antes de se casar, era uma situação muito difícil e humilhante. José era um homem bom e não queria que Maria passasse por isso, então decidiu fugir para longe, assim a culpa cairia sobre ele e não sobre sua noiva. À noite, quando ele já estava dormindo, um anjo do Senhor apareceu em sonho e disse:– “José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mateus 1.20,21). Então José não teve dúvidas e se casou com Maria.

César Augusto, o primeiro imperador de Roma, decretou uma ordem, todos os romanos deveriam se alistar em sua terra natal. Maria já estava no final da gravidez, mas como José era da família de Davi, tiveram que viajar para se alistarem em Belém da Judéia. Esta era a maneira que eles contavam a população, a fim de cobrar os impostos. A viagem foi longa e cansativa, pois naquele tempo não havia carro, ônibus, trem e nem avião. Maria e José viajaram em um burrinho. Eles já estavam muito cansados, o bebê de Maria poderia nascer a qualquer momento. A cidade estava cheia de pessoas vindas de todos os lados, os hotéis estavam lotados, José até tentou arrumar nem que fosse um quarto para passarem a noite, mas nada, já estava tudo ocupado! Por fim, o único lugar que encontraram para passar a noite foi um estábulo. Você sabe o que é isso? Estábulo é um lugar coberto onde os gados dormem. Não era o melhor lugar do mundo, mas José fez uma cama de palha, bem macia, para que pudessem descansar. Foi ali que Jesus nasceu. Com muito amor e carinho Maria envolveu o bebê em panos e o colocou para deitar em uma manjedoura.Naquela noite as estrelas cintilavam enquanto alguns pastores tomavam conta de seus rebanhos. De repente um anjo apareceu e eles levaram um belo susto! Mas o anjo lhes acalmou dizendo:– “Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas novas de grande alegria, que são para todo o povo. Hoje, na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Isto lhes servirá de sinal: encontrarão o bebê envolto em panos e deitado numa manjedoura.” (Lucas 2.10.11) No céu, muitos anjos louvavam a Deus dizendo assim:“Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens aos quais ele concede o seu favor”. (Lucas 2.14) Os pastores ficaram animados e foram procurar o menino. E como o anjo havia dito, encontraram José, Maria e o bebê. Eles ficaram muito felizes e saíram contando a novidade a toda gente. Com os corações repleto de alegria, os pastores voltaram para suas casas glorificando a Deus e cantando louvores.Esta é apenas uma parte de uma linda história de amor. Jesus é o filho de Deus, que veio ao mundo para nos salvar. O seu nascimento foi um milagre incrível. Ele é o caminho que nos leva para o céu. Conheça a história toda lendo a Bíblia. Você vai se apaixonar!
Por Raquel Almeida - Adaptação Roberta Simões

sábado, 20 de dezembro de 2008

Pais órfãos

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos. É que as crianças crescem independentes de nós. Crescem sem pedir licença.
Crescem a cada dia sob nossos olhos.
Mas não crescem todos os dias de igual maneira. Crescem de repente.
Um dia sentam-se perto de você e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.
Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do maternal?
A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil...
Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e das horas que se vão.
E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros.
Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.
Não mais os pegaremos nas portas das escolas e das festas, não os pegaremos no colo para ninar e fazer dormir. Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância.
Não os levamos suficientemente ao parquinho, ao shopping, aos aniversários, não lhes demos suficientes guloseimas e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes, brinquedos e roupas que gostaríamos de ter comprado.
Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto.
No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos.
Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de biscoitos e cantorias sem fim.
Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, pois era impossível deixar a turma.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudades daquelas seres.
Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e orando muito para que eles acertem nas escolhas em busca de felicidade. Que eles sigam o caminho de Deus.
E que a conquistem do modo mais completo possível.
O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco.
Por isso os avós são tão permissivos e distribuem tão incontrolável carinho.
Os netos são a última oportunidade de re-editar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.

“Aprendemos a ser filhos depois que somos pais”.
“Só aprendemos a ser pais depois que somos avós.”
Texto de Affonso Romano de Sant'Anna – Adaptação: Roberta Simões

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Verdadeira conjugação do verbo amar

No presente do indicativo, encontramos as seguintes conjugações:
Eu amo
Tu amas
Ele ama
Nós amamos
Vós amais
Eles amam
No dicionário, o significado do verbo amar é: (do Lat. amare) v.tr., ter amor a; gostar muito de;
desejar; escolher; apreciar; preferir;v.int., estar apaixonado.
Mas a verdadeira conjugação está na sua prática de amor. Devemos amar uns aos outros. Parece simples mas não é. Às vezes parece ser tão fácil dizer que ama, mas muitas vezes são palavras ao vento.
Quando essas palavras são faladas pelo coração o seu resultado é outro. Devemos sim falar que amamos as pessoas, não podemos deixar para depois a demonstração desse sentimento tão lindo.
Muitos têm vergonha de dizer "eu te amo", mas não sabem o quanto isso faz bem. Tanto para quem ouve quanto para quem fala.
Devemos aprender a amar.
O verdadeiro significado do amor está na sua prática. E a verdadeira conjugação está mostrada em "nós amamamos".
Presentear com palavras e abraços podem nos trazer muitas alegrias. As palavras são fortes e dependendo de como falamos e para quem falamos pode alegrar ou entristecer a pessoa. E conseqüentemente isso trará um retorno para nós.
Dizer "eu te amo" pode fazer a outra pessoa se sentir mais segura, pois quando nos sentimos amados, produzimos melhor e somos mais felizes. Todas as coisas vão fluindo.
O exemplo de amor de Cristo é o um amor grandioso. O exemplo de amor de mãe é um amor incondicional.
Portanto, vamos aprender e reaprender a amar.
Vamos ensinar e divulgar o amor.
O amor é ser contagioso. e o seu resultado muito gratificante.
Texto por Roberta Simões

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Tempo para estar presente

Muitas vezes escutamos que " a dor se desfaz com o tempo, que o tempo cura a ferida". Mas quando se trata da perda de uma pessoa querida, é difícil aceitar essa definição.
Essa dor pode amenizar, não vai acabar, pois abre espaço para saudade.
A saudade está dentro de nós e irá nos acompanhar pelo resto de nossas vidas. E nos cobra que deveríamos ter feito mais e melhor.


É com muita dor no coração que estou escrevendo esse texto de hoje, diferente do enredo dos outros, porém, não deixando de falar sobre o amor que devemos ter uns com os outros, educação fala sobre isso, respeito e amar o próximo.


Em 13/09/2008, um sábado, perdíamos a pequena Maria Eduarda da Cunha Garcia, de 2 anos, que contraíra um vírus chamado Coxsackie que se alojou em seu coração provocando uma Miocardite. Seus pais Luciano e Rosana, pessoas maravilhosas, tementes a Deus têm caminhado com muita saudade da Duda e demonstrando o exemplo de fé em suas atitudes.


Porém na tarde de segunda-feira, 15/12/2008, mais uma criança iria para os braços do Senhor, Maria Eduarda Faioli, 2 anos, faleceu em um trágico acidente numa estrada de Minas Gerais. Nessa situação ainda o pai e o irmão de 7 anos, também faleceram. A mãe, Luciene, que não estava no carro, agora vai ter que caminhar com essa dor da perda de pessoas amadas que faziam parte da sua vida todos os dias.


Menciono essas duas crianças, Maria Eduarda da Cunha Garcia e Maria Edurada Faioli, pois as duas eram alunas da salinha da igreja onde eu também participo como ministradora. Crianças lindas, tão pequenas e que nos ensinaram muito sobre o amor. E que seus pais tiveram a preocupação de as apresentarem a Jesus.


Essas situações de dor, angústia e muita saudade podem serir para aprendermos mais sobre amar o próximo, a estarmos mais presentes. A não sair de perto de nosso PAI, só Ele é o Consolador maior. Temos que aprender a´ter tempo para estar presente.




Texto por Roberta Simões


terça-feira, 16 de dezembro de 2008

O significado do desenho infantil


Através de um desenho ou pintura que a criança faz no desenho,
identificar medos, anseios, alegrias, sentimentos.
Além disso, é uma forma de arte, de expressar opiniões e distração.






A expressão de sentimentos e de se comunicar já foi feita através de desenhos. Desde tempos antigos, os seres humanos demonstram o conhecimento do mundo através dessa prática, como força criativa e representação de aspectos culturais.
Os rabiscos constituem-se como as primeiras manifestações da arte da criança. Entre 2 e 3 anos de idade, a criança ainda não faz desenhos com significado representativo. Gradativamente a criança vai expressando traços mais significativos, nessa idade, o que se nota são traços leves, ou fortes, pequenos rabiscos, etc.
A partir deles, ela descobre que pode produzir movimentos e traços, inaugurando seu poder de expressão de idéias, sentimentos e autorias.
Através dessa ação criadora, a criança constrói, continuamente, hipóteses originais sobre a realidade no seu encontro com o mundo.
Nessa idade, o desenho não é uma cópia da realidade e sim a expressão da sabedoria da criança.
Ao observarmos esses desenhos, podemos aprender sobre as habilidades que a criança possui: desenhar implica defrontar-se com questões técnicas, estéticas, geométricas, espaciais e de sensibilidade, que se encontram na superfície do papel.
A partir de três anos de idade, a criança já tenta desenhar de acordo com a sua realidade, e conforme a própria percepção.

A análise e conhecimento sobre a relação entre pensamento e desenho e suas fases evolutivas, juntamente à importância da análise do desenho como expressão dos sentimentos e idéias – o desenho como linguagem – trazem elementos para que o educador reflita sobre suas intervenções diante das propostas de produção. Torna-se necessário também, o reconhecimento de que os desenhos representam símbolos da cultura de um povo, valores e formas da vida social das comunidades.
Através do desenho de uma criança é possível analisar seu caráter, sua personalidade, temperamento e carências. É possível também através do que a criança desenha, descobrir e reconhecer as fases pelas quais a criança está a passar, suas dificuldades, bem como seus pontos positivos.
No entanto, podemos analisar alguns desenhos simples mas que já indicam muitas coisas, por exemplo os desenhos dos seguintes itens:

Árvore - refere-se ao físico, emocional e intelectual da criança. Quando o tronco da arvore é alto e largo, revela que seu filho tem muita força na superação dos problemas. Quando o tronco for pequeno e estreito, revela vulnerabilidade às complicações. Se houver excesso de folhas, a criança tem grande ocupações demais. Se houver poucas folhas, e galhos a criança está triste.

Casa - Desenho de uma casa grande, demonstra grande emotividade, se for uma casa pequenina seu filho demonstra que é uma criança retraída.
Barco - Desenhar barco significa que a criança adapta-se facilmente a imprevistos. Barcos grandes, revela que seu filho não gosta de mudanças e aprecia ter controlo da situação, se for barco pequeno seu filho é sensível, e tem grande intuição.
Flores - desenhar flores significa que seu filho é uma criança alegre e feliz.
Sobre esse assunto podemos encontrar alguns livros interessantes, o livro “Como interpretar os desenhos das crianças” da pedagoga Nicole Bedard poderá ajudar a compreender melhor os desenhos das crianças e assim poder conhecê-las melhor.
O Livro “A Criança e sua Arte” de Viktor Lowenfeld, afirma que ao observarmos os desenhos da criança, é possível notar uma evolução lógica, com características semelhantes em idades próximas.
Já no livro “O Desenho Infantil” de Georges-Henri Luquet Luquet nos diz que um desenho é a obra da criança, produto e manifestação da sua atividade criadora, e que o exercício dessa atividade e de criatividade e consequentemente, é acompanhado de um grande prazer.
Para a coordenadora pedagógica Adriane de Oliveira e Silva (MG) deve haver uma apreciação dos desenhos de crianças e adolescentes, além de muito contribuir para a reflexão sobre a prática do desenho na escola, serve como material de apreciação e deleite para a sociedade. A produção artística das crianças pertence ao patrimônio de uma comunidade e como tal deve ser admirada por todos.
Cabe ainda destacar o livro “O Professor da Pré-escola” – vol 1de Monique Deheinzelin , que nos alerta para o principal objetivo do ensino-aprendizagem do desenho na escola: o de favorecer o percurso criador dos alunos, privilegiando os processos de realização do desenho e não apenas o seu produto final.
Só se aprende a desenhar, desenhando. O ato de criar proporciona o pensamento independente, a flexibilidade, a criatividade, traduzindo na criança sentimentos, que podem ser entendido como alegria, felicidade, desabafo.


Texto por Roberta Simões

sábado, 13 de dezembro de 2008

"Cada um no seu quadrado"

Futebol é um esporte muito presente na maioria dos brasileiros e em muitos lugares do mundo. Por isso, não poderia deixar de falar sobre isso.
Portanto, muitos se apegam tanto a um time que este vira sua vida, e com isso o coração pede socorro.
Torcer é legal, mas o exagero deve ser observado, pois não faz bem à saúde.
Gozações, ofenas e até mesmo agressões físicas infelizmente estão presentes em várias torcidas.
A escolha do time é uma questão particular, cada um escolhe o seu. Eu torço pelo Vasco, foi uma escolha por causa da família, pais, tios e muitos amigos queridos. Foi através de uma história de amor. Além disso, o Vasco foi o primeiro time a acabar com o preconceito em realãção aos jogadores.
Aqui também cabe comentar sobre uma "educação esportista", mas muitos não aceitam a derrota. Em um jogo há três possíveis resultados: o empate, a derrota e a vitória.
No futebol não há individualismo, é um grupo que precisa estar sincronizado para se ter um bom resultado.
É preciso também que haja respeito. Brincadeiras são aceitas desde que não haja ofensa ou qualquer coisa que possa magoar o outro.
Nós, como educadores, não devemos interferir na escolha dos times das nossas crianças, porém, devemos ensinar que o respeito deve ser colocado em primeiro lugar, pois cada ser é único, possui a sua escolha, o seu time de futebol.
Devemos ensinar as crianças que é assim que as coisas funcionam, um dia o time ganha, outro dia empata e outro dia perde. Isso não vai e nem pode mudar o seu caráter e nem o seu estado de humor.
Em relação à queda do Vasco para a segunda divisão, vejo como uma oportunidade de se começar do zero. Roberto Dinamite, começará sua gestão resgatando o time para o primeiro grupo.
E quanto essa situação em minha vida, nada mudou, continuo sendo a mesma pessoa, recebendo o mesmo salário, acreditando nas mesmas coisas, tendo os mesmo amigos.
Por isso, em relação a time de futebol devemos deixar "cada um no seu quadrado".
Texto por Roberta Simões

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Palavras mágicas

Não poderia deixar de escrever sobre algumas palavrinhas mágicas que desde bem pequenas as crianças devem conhecer e usar.
Trata-se de "obrigado (a)", "por favor" e "licença".
Através dessas palavras qualquer pessoas pode receber coisas boas, o tratamento que damos aos outros é um dos segredos mais valiosos que temos.
Quando falamos tratemos os outros como gostaríamos que fôssemos tratados, é por aí o caminho.
Outra palavra importante é "desculpe-me", que pode ser usada todas as vezes em que fizemos algo que magoou alguém, ou que fizemos sem querer.
Essas palavras mágicas devem estar presentes na vida de todos. Se um adulto as fala sempre, as crianças aprendem com mais facilidade.
Então falemos, de manhã, de tarde e de noite. O resultado é uma sensação de alegria, de paz, pois assim poderemos ter um convívio melhor com todos. Não se trata de falar por falar, deve ser falado com o coração, com o sentimento que essas palavras transmitem.
Texto por Roberta Simões

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Parabéns a quem merece

Trabalho na área de educação há 16 anos, e durante esse tempo pude presenciar vários tipos de profissionais.
No entanto queria destacar alguns profissionais que, na minha concepção, se destacam pela sua seriedade, pela sua competência, determinação e pela real consideração que a educação merece.
São pessoas dedicadas, que amam o que fazem.
O professor possui uma função crucial na sociedade. Ele atua diretamente na formação das pessoas. Quem não se lembra de um professor inesquecível? Uma pessoa que escolher a profissão de ensinar, pode escolher se quer dar aulas para crianças, adolescentes, adultos ou até mesmo idosos. O importante é definir o que você gostaria de ensinar, aprender primeiro e daí ver onde se pode atuar: escolas primárias, igrejas, faculdades, fundações.
Um professor cristão tem a incrível oportunidade de influenciar muitas vidas. É possível usar a Bíblia e as histórias que estão escritas nela em diversas disciplinas. Para isso basta a criatividade. O professor pode moldar o caráter de várias pessoas através das suas palavras. E esse é um privilégio enorme.
Por isso quero parabenizar hoje essas pessoas.
Primeiramente os que foram meus professores em algum momento de minha formação escolar e universitária: Rogério Scheidegger, Gláucia, Docarlina, Maria José, Luiz Busatto, Geraldo Mattos, Dalva, Walquíria Pupim, Penha Lins, Virgínia Abraão, Ademir Cardoso.
Meus colegas de trabalho aos quais pude presenciar o trabalho e competência com nossos alunos: Josimar Fernandes, Janaina Lorde, Ronny Santana, Máxima Andreatta, Geraldo Simões, Antônio Simões, Sâmia, Rosilene Pereira, Jane Lindolfo, Sônia Dalva, Giovanna Pontin, Raquel Pereira, Larissa Toniato, Rosângela Roncatto, Isabel Almeida, Mônica Muniz, Alexandra Valéria, Christie, Rosi Aguiar, Lilian Loyola, Valéria Mariano, Quezia Lima, Dilma Carvalho.
Quero parabenizar a todos que se preocupam com a educação, num contexto onde o que vale é a quantidade e não a qualidade, parabenizo as pessoas que se preocupam com uma educação séria de qualidade, que realmente ensine às crianças, principalmente, da educação infantil, onde é a base de tudo.
Uma educação infantil bem estrutrada formará um adulto melhor.
Texto por Roberta Simões